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Sueno (m. 1087), conhecido como "Sueno, o Sacrificador", foi provavelmente rei da Svealândia, de aproximadamente 1083 até sua morte em 1087. Ele subiu ao trono após a expulsão à pedrada da Svealândia do rei Ingo I, que recusou dirigir o sacrifício ritual da religião nórdica (blót), e se refugiou possivelmente na Gotalândia Ocidental como rei regional. Após três anos no poder, como rei regional da Svealândia, foi morto e substituído pelo próprio Ingo, que regressou com um poderoso exército. Sueno o Sacrificador (Blot-Sven) foi o último rei pagão dos suíones, tendo o velho templo pagão de Upsália sido destruído pouco depois.
O nome Blot significa sacrifício nas línguas nórdicas e lhe foi dado porque ele permitira sacrifícios pagãos nos templos. Segundos algumas fontes, Sueno era filho do rei cristão Haquino, o Vermelho, o que parece não ser verdade, pois se realmente fosse descendente de Haquino sua esposa seria sua tia. Outras fontes afirmam que Sueno era filho de um nobre de Gotalândia Oriental, talvez um antepassado do rei Suérquero I. Provavelmente nasceu na década de 1050 e se casou com uma das filhas de Estenquilo.
No ano de 1084, governava a Suécia Ingo I, um rei cristão que pretendia levar o cristianismo a todo o país. Os suecos, que então não aceitaram muito bem essa cristianização, decidiram depô-lo, principalmente porque o monarca não aceitava a realização de sacrifícios aos deuses nórdicos. Em seu lugar, foi escolhido rei o cunhado de Ingo I, que era de religião pagã e que viria a adotar o cognome Sacrificador.
Uma lenda eclesiástica posterior afirma que o missionário e bispo inglês Ésquilo de Tuna tentou persuadir os pagãos a converterem-se à fé cristã, mas foi apedrejado, convertendo-se no primeiro mártir da Suécia e um de seus primeiros santos. Sueno não foi reconhecido como soberano na Gotalândia Ocidental, onde Ingo continuou governando. Ingo regressou a Upsália com um grande exército em 1087 e atacou a cidade, incendiando a residência de Sueno. Os suecos pagãos designaram o filho de Sueno, Érico Aorfel como novo rei. A religião nórdica pagã, porém, estava muito próxima de seu fim.